Esses dias, estava relendo uns trechos de Poeta Chileno, de Alejandro Zambra, possivelmente o melhor livro que li em 2022, e reencontrei esse trecho, marcado por mim, com uma única palavra: Julgamento. Talvez exista uma palavra para designar o contrário do luto o que se sente não depois que alguém morre, e sim quando esse alguém reaparece; o que se sente quando, de súbito, recuperamos alguém que havia permanecido ausente até mesmo de nossos sonhos. Palavras como renascimento ou ressurreição são tão inadequadas, porque o que Gonzalo sente é mais complexo, mais específico: o contrário do luto coexiste com o luto, é uma espécie de alegria elegíaca. Além do mais, é ele quem acaba de reaparecer, embora tenda a pensar o contrário, como se Vicente fosse o recém-chegado. Vicente sempre esteve ali: quem foi embora, quem o abandonou, foi Gonzalo; e é Gonzalo quem agora regressa. (
Julio, entendo totalmente o que você diz sobre a dificuldade em produzir conteúdo para as redes sociais hoje. Postar menos pode até refletir em quedas de visualização, mas acredito que quem posta conteúdos relevantes de forma aprofundada deixa marcas importantes. Num oceano de besteiras, dancinhas e vídeos acelerados de tiktok, te ler é bom demais!
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