Tarô: Máquina de Imaginar & Arqueologia do Símbolo
A campanha do livro do Cousté + o meu está indo de vento em popa!
O tão desejado e aclamado livro de Alberto Cousté, Tarô ou A máquina de imaginar, está de volta! Esgotado há três décadas, ele será publicado em nova edição junto de Tarô: arqueologia do símbolo, livro inédito escrito pelo tarólogo e professor Julio Soares, responsável pelo Fortuna Arcana. Como um adendo especial, trazemos o texto do sociólogo e crítico francês Roger Caillois que serviu de prefácio à primeira edição de Le tarot des imagiers du Moyen Âge, de Oswald Wirth, conhecido no Brasil como O tarô dos magistas, e que é uma das principais referências de Alberto Cousté.
TODAS AS PESSOAS QUE APOIAREM recebem R$ 150 de desconto em qualquer cuso de formação da escola Fortuna Arcana, seja no curso de arcanos maiores ou menores, caso a campanha atinja 100%. Basta se inscrever e enviar para a escola o comprovante de seu apoio.
Alberto Cousté nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 1940, mas foi na Espanha que passou grande parte de sua vida e construiu suacarreira. Lá, escreveu e publicou poemas, romances e ensaios, além de ter trabalhado como editor. Tarô ou A máquina de imaginar, sua obra mais conhecida, foi traduzida para diversas línguas desde sua publicação original em 1972.
Para Cousté, o tarô serve justamente como uma máquina imaginativa: a partir de uma combinação de cartas podemos criar leituras infinitas numa verdadeira ginástica. Seguindo a tradição iniciada por Oswald Wirth em Le tarot des imagiers du Moyen Âge, Cousté coloca a imaginação a serviço das cartas: ao fazermos uma tiragem, não é mais a nossa mente que se submete a sentidos rígidos e imutáveis, são as cartas que estabelecem concordâncias com o nosso pensamento, criando novas possibilidades simbólicas. É nesse diálogo que podemos ler essa máquina que "conta a história de alguém que está tentando escrever a história do que não sabe", mas não sem termos uma "atitude de disponibilidade, despojada tanto de superstição quanto de ceticismo".
Tarô ou A máquina de imaginar foi publicado no Brasil pela primeira vez em 1978 e chegou à quarta edição em 1992. Mesmo esgotado há trinta anos, a obra nunca deixou de ser uma referência para pessoas que se interessam pelo assunto, fazem consultas ou ensinam tarô em diferentes cursos.
A antiga edição brasileira foi traduzida pela poeta Ana Cristina César (1952-1983) e contém problemas de diferentes ordens. Conta-se que a própria tradutora afirmava ter ficado insatisfeita com o resultado, com a sensação de que o livro não passou por revisão decente. Fato é que as quatro edições brasileiras conservaram o mesmo texto.
Nossa edição é ilustrada e traz uma tradução totalmente nova pelas mãos de be rgb, profissional que vem se destacado no cenário da poesia e da tradução. Além de traduzir, be rgb assinará um ensaio sobre questões relacionadas à colocação de gênero na obra que traduziu e nos estudos de tarô. E parece até o fechamento de um ciclo: sendo o próprio Cousté também poeta, estamos falando de um livro escrito e duas vezes traduzido no Brasil à luz da poesia. Com revisão, notas e texto introdutório de Julio Soares (@fortunaarcana), o livro também traz ensaios inéditos do tarólogo e pesquisador Leo Chioda (@cafetarot), da taróloga Zoe de Camaris (@zoedecamaris) e da magista e oraculista Manoela Elias (@minhamagia).
Julio Soares é tarólogo, professor e pesquisador de tarô há quase vinte anos. Sua escola de tarô Fortuna Arcana, voltada para a formação de tarólogos, já recebeu mais de duas mil pessoas, o que faz de Julio uma das principais referências no assunto hoje em dia. Suas pesquisas são centradas em especial na história dos baralhos de tarô entre o século XV e XVIII, com foco na história das cartas de jogar, nas diferenças regionais entre os diferentes baralhos e nas primeiras fontes escritas sobre o tarô. Se você conhece o perfil Fortuna Arcana no Instagram ou já se consultou com o Julio, sabe bem de como ele usa de todo seu conhecimento enciclopédico para sustentar um trabalho certeiro e ético com consulentes e estudantes da arte de ler as cartas.
O livro Tarô: arqueologia do símbolo é fruto de todos esses anos de atuação e nasce da necessidade de demonstrar a quem estuda e trabalha com o tarô que o grupo que chamamos de arcanos maiores não é uma manifestação descontextualizada, mas um processo que mostra um mosaico cultural de fatores religiosos, sociais, artísticos, literários etc.
É a partir da evolução histórica de cada carta que vamos entendendo e desconstruindo mitos impertinentes e resistentes, e compreendemos a lógica por trás de cada símbolo do tarô, tornando o aprendizado um processo muito mais profundo que simplesmente decorar o significado das cartas. Além disso, seu livro conta com uma série de reflexões sobre a prática do tarô, com chaves de interpretação muito úteis para quem estuda e/ou trabalha com o tema. Você encontrará nesse material um capítulo sobre a teoria binária e sua aplicação na leitura de tarô, a relação dos arcanos maiores entre si, interpretação oracular de todos os arcanos maiores e métodos práticos de leitura, como o Peladán e Tabuleiro, junto de dicas de leitura para diferentes aspectos (aconselhamento, previsão, etc).
Felizona de poder apoiar essa belezura! Sucesso pra todo mundo envolvido nesse projeto!